sexta-feira, 14 de setembro de 2007

PCP-Partido Comodista Português



É sintomática a falta de adequação do PCP aos (chamados) "tempos modernos". Já toda gente falou e dissertou sobre o anacronismo da ortodoxia, sobre a quase demência que impele ao igualitarismo selvagem e, sobretudo, sobre a completa impossibilidade (felizmente) de levar a cabo a concretização do modelo proposto (a não ser, é claro, que estejamos dispostos a abdicar de umas coisitas sem importância, como o espírito crítico e a vontade, ou a liberdade intelectual). Agora, o que nem sempre nos lembramos de destacar é a barbárie a que, beneplácitamente, adere o "querido e simpático PC". Já não chegam os obtusos convites às FARC, os vivas a Castro e a outros de igual monta. Não. Venha ainda a velha mentalidade (bairrista q.b.) de proteger os do burgo. Os nossos fazem tudo bem. Paradigma de semelhante farrapo intelectual é o recente episódio com o Dalai Lama. Sou-vos sincero, o homem nem me aquece, nem me arrefece, agora termos um partido que pondera se vai ou não aderir às mais básicas regras de protocolo (para não dizer de educação), só por obediência cega ao PCC (sim, o chinês), isso é escatológico.
Os moralistas do Iraque, são os Judas do Tibete. Com sinceridade, esta gente ainda tem 10% nas eleições, é escandaloso.

P.S.: É interessante ver como o (alegado) neo-imperialismo dos E.U.A. tanto os incomoda, mas a anexação do Tibete deve ter sido um acto de caridade?
P.S.: Já que falamos da China e para não pensarem que isto é um blog ultra-liberal, fica aqui a nota de repúdio (quando não de desprezo) pelo recente caso em que a Yahoo ajudou o governo chinês a localizar dois insurrectos anti-regime que utilizavam a internet para actividades "subversivas".

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