terça-feira, 23 de outubro de 2007

Azia



Agora que já passaram dois dias sobre os fatídicos (é eu sou assim, parvo, acho que isto foi trágico) eventos de S. Paulo (Brazil), debruço-me sobre este penoso assunto - a Perda do título por parte de Lewis Hamilton.

Ora o que os últimos dois grandes prémios vieram demonstrar, e digo-o com mágoa, é que a Mclaren não estava preparada para ser campeã. Uma falta de organização como a demonstrada na China e no Brasil - vide o caso da manifestamente extemporânea entrada na boxe de Hamilton em Xangai (ou Changai) e da utilização proibida do duplo set de pneus de chuva nos treinos livres no Brasil - comprovam isto mesmo.

Finalmente uma palavra para o apelo da Mclaren em relação aos Williams e BMWs, é pena que a equipa não entenda quando está perdido o mundial. É certo que foi um ano difícil para nós, adeptos ferrenhos, mas serão poucos os que se revêem nesta decisão. O título foi perdido em pista, é lá que ele deve ficar.

Honra a Raikkonen, o meu piloto preferido, que era o único (além de Hamilton) a quem me parecia justa atribição do título. Pena ser na Ferrari.

P.S.: Pus o Raikkonen vestido à Mclaren porque não consigo pô-lo de vermelho (peço desculpa).

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Párias

Pedro Passos Coelho assumiu hoje (há minutos) que quer ser presidente do PSD.
Nada mais digo de momento.

sábado, 6 de outubro de 2007

Fallen from the stars



Marion Jones admitiu ter tomado esteróides.
A ex-campeã olímpica vê-se, assim, na iminência de perder todas as medalhas conquistadas na sua carreira, para além de enfrentar uma pena de prisão cujo limite máximo ascende a dez anos.
O mais importante, no entanto, nem é toda esta parafernália mediática que rodeia o caso, nem mesmo o facto de mais um(a) prevaricador(a) ter sido revelado(a), é antes a notícia de que se está a apertar o cerco científico à utilização destas substâncias dopantes.
Seria importante que, finalmente e sem rodeios, os EUA aceitassem os critérios e métodos do COI (Comité Olímpico Internacional), bem como a sua autoridade, em tudo o que concerne ao combate anti-doping. Aqui, como, por exemplo, na Convenção de Genebra, os EUA demonstram uma preocupante contradição entre o que professam e o que praticam. Esperemos que percebam a gravidade destes (sucessivos) casos e abracem a luta ao "batotismo" duma forma bem mais agressiva.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Afinal nem todos são bons



A primeira medida política de Menezes e da sua equipa está tomada - abandonar a reivindicação da baixa de impostos defendida pela anterior (que ainda é actual) direcção.
O que transparece desta posição é, além da aparente coerência com o defendido durante a campanha eleitoral interna, uma pequena, mas importante contradição. É que, relembre-se, segundo Menezes a bancada parlamentar do PSD era (e, supõe-se, continua a ser) óptima. Parece é que LFM não concorda consigo, pois que, se concordasse, teria certamente sérias dificuldades em discordar daquela que era, até há bem pouco tempo, a figura de proa, em matérias económicas, dessa mesma bancada - falo-vos de Miguel Frasquilho.
Menezes prepara-se, assim, para desfazer toda a agenda construída por Marques Mendes, no que à política económico-fiscal diz respeito.
Para onde irá o novo líder? Por enquanto ninguém sabe.
Resta-nos esperar pelo pensamento e estratégia económicos do "novo" PSD.