quinta-feira, 28 de junho de 2007

Como vai Sr. Feliz?



Aí está, os nossos brilhantes deputados, imbuídos na célebre coragem lusitana, preparam-se para aprovar uma lei do tabaco (sim, leu bem) violentíssima.
A partir de agora só se poderá fumar......................(sh, sh, sharan!) nos estabelecimentos que assim o permitam. Ou seja, quem quiser fumar dentro de espaços pequenos (menos de 100m2. É de mim ou este "prémio" é tanto mais irracional quanto se trata de um espaço diminuto?) verá o seu acesso ao vício (e ao viciar os outros) cair nas mãos sem escrúpulos dos proprietários desses estabelecimentos. Como todos nós sabemos, esses mesmos proprietários têm, historicamente, demonstrado uma aversão inamovível aos hábitos dos fumadores. Assim, deve temer, tremer e desesperar toda essa grande maioria da população que fuma e que faz fumar, o assalto ao seu direito ao vício foi brutal, esperemos que consigam recuperar e dizer presente para enfrentarem com coragem os desafios que se avizinham.

No entretanto, adivinham-se protestos dos fanáticos que, não contentes com este nível de proibicionismo brutal (que só encontra precedentes no tempo do padre António Vieira, quando se decretou uma proibição total dos sermões aos peixes - por razões de saúde pública), pensam já em novas limitações social-fascistas, como seja o caso da proibição do acesso a armas de fogo a menores de 5 anos.

O humor pode ser de qualidade duvidosa, a escrita também, mas o conteúdo a que se refere este singelo "post", esse, tresanda a hipocrisia e a cobardia.
Já devíamos esperar este desfecho, ou não se chamasse a mais famosa das marcas de tabaco nacionais "Português Suave"...

terça-feira, 26 de junho de 2007

E o resto?

Estou a acompanhar o programa Prós e Contras na RTP. Até agora discutiu-se o Norte através do "filtro Porto". De Braga, Viana, Guimarães, Fafe, Barcelos, Chaves, Ponte de Lima, Valença, Bragança, zero.
Se calhar é por isso que o Norte está em crise.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O poder da mente



Os japoneses da Hitachi estão a desenvolver um sistema que permite a qualquer comum mortal interagir com os objectos e o meio circundantes através das ondas cerebrais. No fundo, trata-se de um comando cerebral para nos possibilitar ser mais preguiçosos ainda. É a democratização do poder da mente, até os idiotas vão poder aproveitar este sistema. No entretanto mexam as pernas e os braços para poderem contar aos vossos netos como é que se fazia no vosso tempo...
Notícia completa (em estrangeiro)
O video de demonstração aqui

domingo, 24 de junho de 2007

Ainda a Pop (da boa)


"Silly Lily, Funny Bunny"

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Vou concorrer para a diplomacia



Ao que parece o governo/Estado português prepara-se para abrir uma embaixada nas Seychelles. Perante os problemas financeiros que assolam o Ministério dos Negócios Estrangeiros, estando em marcha o fecho de inúmeros postos consulares em todo o mundo, só me surgem duas hipótese para esta notícia: Ou o custo de operação de uma embaixada é de tal modo elevado que se vem agora apostar no "outsourcing" (dado que a Índia é já, mais ou menos, ali ao lado); Ou então é outra coisa qualquer que não posso descrever, sob pena de ver a minha pobre pessoa constituída arguida num qualquer processo de difamação.
No entretanto vou ver se tenho uma "carteira de competências" suficiente para viver num bungalow construído em cima de um mar azul turquesa. Nunca se sabe, posso vir a ter sorte...

terça-feira, 19 de junho de 2007

PP vs Guimarães

A "silly season" está lançada e parece que é transversal a todos os sectores da sociedade.
Já não chegavam os donativos ao PP por gente tão distinta como Jacinto Leite Capelo Rego (cidadão certamente oriundo do Brasil), agora o Vitória de Guimarães decidiu aumentar a parada contratando um jogador com mais um nome peculiar - Mrdakovic.
Como dizia o douto Quim Barreiros "Eu cá não sou de intrigas, por isso peço segredo", mas não é preciso muita argúcia para saber qual a alcunha com que será brindado o sérvio.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Papão



É preocupante o estado de coisas a que se chegou em Portugal. A recente entrevista de Rui Moreira à RR e à RTP veio, de novo, aclarar uma situação que, não sendo original, nem exclusiva deste governo, demonstra o porquê dos atrasos estratégicos a que vimos sendo vetados de há muitos anos a esta parte.
A claustrofobia democrática assiste a desenvolvimentos dramáticos, mas o que mais me preocupa não é esta (horripilante) atitude sem vergonha do governo português, é antes ser obrigado a dar razão a vozes como a de Vasco Pulido Valente, quando denuncia a precariedade do tecido empresarial em assumir uma independência de acção face ao poder central. O que me espanta é confirmar esta pequenez do tecido empresarial, dependente endemicamente do Estado e das suas obras, com medo de enfrentá-lo sob pena de ser prejudicado no futuro. Desculpem-me a franqueza, mas uma tal situação só encontra paralelismo em países onde funcionem regras e organizações paralelas às do Estado de direito, vulgo máfias e/ou mercenários.
É verdadeiramente triste descobrir que o 25 de Abril, tantas vezes convocado, tenha tido efeitos meramente folclóricos e que, no mais profundo âmago do portuguesismo, se perpetue o sistema de valores herdado do Estado Novo.
É o chamado "reality check", no seu mais profundo significado.

Pop da boa


"Jesusland"

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Perdão? Importa-se de repetir?

"PJ não tem dúvidas de que António Costa é o autor dos três homicídios"
Este título deixou-me embasbacado. Seriam Negrão, Roseta e Carmona as vítimas? Politicamente até podem vir a ser, sendo este título uma metáfora notável, mas até ao fim das eleições o mais que deve correr é tinta e não sangue. Já se no "day after" correrá mais qualquer coisa, nomeadamente na sede do PSD, é o que veremos.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Hamilton



Para quem, como eu, adora Fórmula 1 e, sobretudo, a Mclaren, este tem sido um ano excepcional.
Se, no início do ano, as expectativas eram conservadoras, falava-se então em pódios como bons resultados, agora já não passa pela cabeça de ninguém, dentro da equipa Mclaren, que pelo menos um título não venha a ser conquistado.
Mas a cereja no cimo do bolo tem sido a temporada fantástica do rookie Lewis Hamiltom. Devo dizer que era com expectativa que aguardava a estreia do jovem inglês, já que segui a sua carreira na Fórmula 2 de forma regular, apesar disso, nada me fazia crer que a sua adaptação fosse tão rápida e, sou sincero, que fosse tamanho o seu talento. Ainda bem que assim é, ainda bem que foi ele e ainda bem que foi na Mclaren - para vos explicar o que sinto quando o vejo no carro dos meus sonhos faço esta comparação: é como se um Rui Costa acabasse de chegar ao Benfica, vindo das escolas de formação do clube, e "pegasse de estaca" como o melhor jogador do campeonato.
O que é de salientar é que a Fórmula 1 precisa destas estrelas brilhantes, desde Senna que não se via alguém que arrastasse tantos sorrisos no "paddock" (Schumacher não entra para as contas deste campeonato porque nunca pôde, nunca foi, nem quis ser, penso eu, uma estrela). Dado que Raikkonen tem estado longe de confirmar o seu potencial e Alonso não arrasta multidões (a não ser espanhóis), está encontrado o mito da próxima década, esperemos que mais se juntem para o bem do desporto motorizado.

"And this is just the beginning", como se diz no videoclip.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Betamax

Fez anos no passado dia 7 (nasceu em 1975) a máquina que preparou o caminho para aquela que havia de mudar o mundo...outra vez (o VHS). Falo-vos do Betamax uma máquina absolutamente inútil nos dias de hoje, mas que marcou toda uma geração pela fascinante possibilidade que dava a todos de poderem gravar os seus momentos televisivos favoritos. Bem mais velha do que eu, porventura do que muitos de vós. À velhota aqui ficam os parabéns e desejo de melhores dias, até porque já diziam os The Buggles "Video killed the radio stars" e não o Betamax coitadinho.
A notícia aqui.

domingo, 10 de junho de 2007

Pop com qualidade



"I can buy you"

A letra aqui

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Cada povo tem os politicos que merece



Esta citação (livre) do discurso de Salazar traduz certamente o que muito boa gente pensará. O que mais espanta, no entanto, é a passividade com que quase toda a gente parece reagir perante as investidas de um monumental "flop" cujo nome é José Sócrates. Alguém que confunde autoridade com autoritarismo, pose com saber estar, aparência com substância, não pode nunca estar apto a dirigir os destinos de um país.
Mais um exemplo do que vimos de dizer é a recondução de Margarida Moreira no cargo de directora da DREN. Ou seja, Sócrates demonstra que têm razão aqueles que temiam o pior dos cenários, senão vejamos, o professor Charrua foi acusado, num processo que, até ver, parece abjecto, tendo sido imediatamente suspenso - condenado a preceito portanto. Já quando quem está sob investigação (sim, porque não é só Charrua que está a ser investigado, é todo o procedimento) é próximo do aparelho socialista (como é Margarida Moreira) e por ele se atravessa galhardamente, o resultado é o prémio da continuidade pela recondução no cargo.
Tenham vergonha.
Já vimos que Sócrates põe e dispõe como entende e aparentemente as sondagens permanecem inalteradas, agora o que não sabíamos era que já não havia uma réstia que fosse de decência. Definitivamente o deboche tomou conta destes democratas, cabe-nos a nós a última palavra, saibamos dá-la sensatamente

sábado, 2 de junho de 2007

Os bons terroristas


Hei-de voltar a este tema, para já fica aqui o relato de mais umas quantas meninices de putos "neoburgueses", que nada mais fazem senão gastar o dinheiro dos papás viajando para todo o lado à procura de sarilhos. Papás esses, aliás, que são, as mais das vezes, os principais patrocinadores daqueles contra quem os seus "ricos filhinhos" se revoltam.
Como disse voltarei a este tema mais tarde, para já aqui fica a notícia do Expresso

Não há pai para eles


Impressionante. A única palavra que pode sintetizar a extraordinária cadência de gaffes do actual governo.
Se já não bastasse o "deserto" de Mário Lino, os novos-velhos empregos de Pinho, chega agora outra pérola. Pela voz do Secretário de Estado das Comunidades, António Braga, nosso conterrâneo e excelso mesquitista (será que ainda pensa em suceder ao "grande líder"?), chega-nos a boa nova de que Hugo Chávez e seu governo até que são "bons rapazes".

"Fiquei com muito boa impressão do elenco governativo, da sua formação de base, técnica e política.", disse Braga.

Não são de admirar as declarações de António Braga. Afinal, um homem que aprendeu com os melhores representantes do negacionismo democrático - Mesquita Machado - e que exerce funções governativas num executivo cuja tónica tem sido o desprezo pelos direitos democráticos dos cidadãos, só poderia ver em Chávez um exemplo de formação de base e política. Diríamos mesmo que, quanto à boa impressão, com que ficou Braga, em relação à formação técnica do governo venezuelano, não poderemos discordar, basta ver como eles aniquilam qualquer resquício de oposição.

P.S.: Notícia do jornal Expresso

A vida em câmara lenta

Já imaginaram como seria se a nossa vida fosse em "super slow motion", tipo aquelas repetições do futebol ou da Fórmula1? Talvez assim: