quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O melhor iogurte do mundo



Sem querer ser pretensioso, o que não é difícil numa sociedade descapitalizada intelectualmente, e porque as saudades apertam, lanço aqui uma série (que como todas as encetadas na internet pode nunca passar do primeiro episódio) com o intuito de me(nos) recordar(mos) do tempo que passei(amos) nessa instituição da felicidade que simpaticamente se apelidou de ERASMUS.

Neste percurso ínvio que se adensa em cada esquina da memória decidi desterrar o paladar e dar-lhe honras de parangona.

Num registo mais mundano vos direi que o que esta imagem significa é algo de indescritível. Meus caros, nunca fui muito de lácteos (sempre fui generoso ao ponto de os deixar para quem aprecia o famoso "moustache à la moulin rouge"), mas uma coisa é certa, o que aqui vos trago não são meros detritos de mimosas à beira rio plantadas, não, trata-se do mais puro (de)leite, da mais sagrada refeição light que alguma vez quem quer que seja poderá vir a provar.

Exagerado?! Talvez, contudo não admito tal preconceito a quem nunca O provou, muito menos a quem já o fez (sacrilégio, hereges).

Garanto-vos, se Afrodite algum dia nos permitisse provar seus seios, descobriríamos de onde escorre tão doce néctar.

Um último aviso, nunca Os provem, poderão não conseguir descobrir o que aqui aprenderam, afinal a memória também é ficção.

P.S.: Egrégios?! Os avós?! Egrégios são os pedaços que este tesouro esconde.

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